OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
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CONCRETUDE
Imagino

   sinto todo em mim

   o fulgor da gema

   que se fez luz

   concreta.

Absorvo

   em cada hausto

   o mínimo reflexo

   a ínfima partícula

   do cristal.

Penetro

   pelo gesto no ar

   nas absconsas fímbrias

   que se abrem furtivas

   no tesouro amado.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 12/03/2006
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