DO POETA
Vem a noite. Escura, escura
E eu canto.Meus versos fluem
Não há sombras, não há tropeços
Canto ao som das estrelas
Canto no desvario de cantar
Vem a madrugada. Rubra, rubra
E eu canto. Minha voz é a mesma
Não há luz demais. Não há reflexos
Canto junto da brisa que vem
E canto no dia que se abre como flor
Canto porque Poeta canta a vida que vive
E sobrevive do seu canto sem tempo
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 08/10/2009