DEVORA-ME
Sob o clarão geométrico
das luzes acantonadas
devora-me!
No fundo cristalino
das águas sussurrantes
devora-me!
Dentro da espiral
da volúpia incontida
devora-me!
Entre perfumes de orquídeas
nos jardins crepusculares dos corpos
devora-me!
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 16/12/2009