Imagino que no meu meio, bem no âmago da minha polpa, exista um centro farpado, reluzente, ativo.
Penso que em minhas espirais infindas, em suas curvas delirantes, todo
o meu ser lateja em pulsações alucinantes.
Creio que em minhas infinitas buscas, labirintos assimétricos de um nada
existencial, possa haver, lacrada, sagrada, inviolável, uma resposta!
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 17/09/2010