CRISTAL
Aquelas mãos me conduzem
me induzem ao espaço
de um tempo que faço
que uso, que tremo envolvido.
Me inquieto, dissolvendo-me,
sal que simplesmente não resiste
à invasão da água dissolvente.
Me refaço, cristal, lentamente
porém pleno na revolução
que se fez promessa prismática.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 23/09/2010