OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
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UMA PROSA!
Antigos amores ecoam seus cantos pelas campinas vazias. O vento frio das noites sem fim sussurra seu lamento monocórdico.Não há sinal de vida.Não há sombras nem mistérios.Tudo que existe no momento cabe no suspiro da lua que vagamente passeia pelo céu.Há uma espera.O tempo espreita pela fresta da eternidade.Aguarda, fera faminta, o instante do ataque. A vida segue fluindo trazendo as primeiras cores da manhã.Iluminação.Recomeçam os sons, os passos, os movimentos das arestas ocultas.Um grito anuncia o renascer
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 22/04/2011
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