ENJAULADA
Uma paixão prisioneira
Em limites imaginários
Arranha em desespero
A hera úmida dos porões.
Espreita num côncavo
Na sua última esperança
O momento inexato do salto
Que a devolverá ao possível.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 12/10/2011