OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
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Textos
VAGOS DESEJOS DA MADRUGADA
Eu quero da alma descoberta
O instante do deslumbramento
O átomo do momento criador

Quero a sensibilidade perene
O abstrato que se fez concreto
Na infinidade de espantos

Não quero o mutismo anímico
Tampouco o silêncio insensível
Que se transforma em pesadelo

Quero retomar os fluidos absorvidos
As essências perfumadas do indelével
Os toques pressentidos do grande prazer
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 02/08/2005
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