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ÚLTIMO GESTUAL
Essas mãos que apelam mudas
Ao infinito impalpável dos sonhos,
Ao horizonte de seus anseios,
Às silenciosas águas da memória,
Por um último alento tocável,
Afundam sem um adeus possível
Deixando no ar um gesto de desespero.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 26/02/2005