OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
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Textos
CANTO PARA QUINTANA

Quando canto o tempo,
sou teu aprendiz
lembrando tuas reflexões.

Quando volto à infância
sou tua ausência infantil
confessada no papel.

Quando me atrevo na morte
sou tão metafísico quanto tua posição
diante da inevitável sina humana.

Quando tento um epigrama
sinto-me bem perdido
frente à tua grandeza nesta arte.

                    Puxa!
                    Como estás presente,
                    como me ensinas,
                    como me conduzes
                    pelo meu caminho de poeta.
                    Até pareces a presença
                    da sempiterna mulher amada!




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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 29/07/2020
Alterado em 29/07/2020
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