OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
Textos
GÊNESE
A perene transparência da imagem
surge no tempo de antes,
vindo de uma época sem vestígios,
não tendo traços reconhecidos,
tampouco um nome definido.
A pura essência desejada
esplandirá no tempo de após,
sem signos identificáveis,
mas com formas cíclicas perfeitas
que edificarão sentidos perpétuos.
Haverá uma longa noite sem luar,
onde se ouvirão somente sussurros
abafados pelo ímpeto dos ventos
que trarão , não muito depois,
dias límpidos banhados de sol.
Os movimentos nascerão dos ciclones.
A palavra certa emergirá da terra.
A música se elevará dos abismos marinhos.
Tudo tornará o todo concatenado
e o universo ganhará uma nova galáxia.
Foto: Nuno Cabral
ler pelo site do escritor
A perene transparência da imagem
surge no tempo de antes,
vindo de uma época sem vestígios,
não tendo traços reconhecidos,
tampouco um nome definido.
A pura essência desejada
esplandirá no tempo de após,
sem signos identificáveis,
mas com formas cíclicas perfeitas
que edificarão sentidos perpétuos.
Haverá uma longa noite sem luar,
onde se ouvirão somente sussurros
abafados pelo ímpeto dos ventos
que trarão , não muito depois,
dias límpidos banhados de sol.
Os movimentos nascerão dos ciclones.
A palavra certa emergirá da terra.
A música se elevará dos abismos marinhos.
Tudo tornará o todo concatenado
e o universo ganhará uma nova galáxia.
Foto: Nuno Cabral
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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 07/08/2021
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