O VELHO ANDARILHO
O velho poeta inaugura sua viagem em uma noite nebulosa, cheia de sombras. Um frio leve sopra o seu rosto. No caminho para e assiste o espetáculo das cerejeiras sob um luar indistinto. Sua vista cansada alcança o Fuji, sempre coroado de neve.Ele deita-se para descansar e sonhar com suas maravilhosas visões.
Amanhece o dia
Sem neblina, com clareza:
cantam os pardais
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