CANTO PARA QUINTANA
Quando canto o tempo,
sou teu aprendiz
lembrando tuas reflexões.
Quando volto à infância
sou tua ausência infantil
confessada no papel.
Quando me atrevo na morte
sou tão metafísico quanto tua posição
diante da inevitável sina humana.
Quando tento um epigrama
sinto-me bem perdido
frente à tua grandeza nesta arte.
Puxa!
Como estás presente,
como me ensinas,
como me conduzes
pelo meu caminho de poeta.
Até pareces a presença
da sempiterna mulher amada!
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