INSINUANTE
Eu tento com minha voz,
lâmina do avesso,
cortar a prata do finito
que se faz nuvem aos meus olhos,
seda aos meus toques,
alfombra para meu repouso.
Tento em vão, bem sei,
mas não esmoreço.
Um dia, quem sabe,
um eco se fará infinito...
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imagem: google