COISAS DA POESIA
Na integridade da poesia
há zonas de penumbra,
recantos escuros sem nexo,
sombras que vagam persistentes.
Há o preciso que se faz vago,
há a força atraente do real
e o antípoda atrativo do irreal.
As palavras clamam por claridade,
lúcida e concisa luz redentora
que não chegue a queimar os olhos.
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