ENGENHO
Da nebulosa treva adivinhada
Os olhos confundem-se na dimensão
Da própria realidade colorida.
Serão asas os olhos que voam
Ou poderão ser da mulher os pelos
Afiados que espetam o ar?
A imaginação obscura de uma beleza
Pictórica em sua essência
Irreal em sua existência
Mistura a boca felina da bela fêmea
Com o suave perfil da dócil fera.
O sonho torna-se acutilado
Ferindo de um mistério fatal
Os atrevidos olhares que tentam desvendar
Toda a enigmática imagem inconsciente.
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