Textos
IMAGEM
Quem sabe de teus gestos
submersos no desconhecido?
Quem sabe de teus pensares
diluídos num tempo desmedido?
Que sabe de tua boca aveludada
encoberta pelo mistério?
Quem sabe de tuas mãos leves
encolhidas, protegidas em teu colo?
Ah quem sabe de tanto, tanto
que eu tento, tento desvendar?
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 06/01/2008
Alterado em 19/03/2008