OTÁVIO CORAL
Quem será que mora em mim?
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Textos
INFLUXO
Perdido na noite escura

perscruto o universo,

a provável escuridão sem fim,

sentindo o uivar de lobos famélicos,

pressentindo a dança escondida das ninfas,

ouvindo o troar de sinos guerreiros.

        Sinto o peso das montanhas virgens.

        Admiro-me com o vôo do albatroz.

        Inebrio-me com a essência de Artêmys.

A voz do vento se silencia.

Das trevas fica o mistério.

De mim restam fragmentos irreais.

        

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 06/12/2005
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