DEVORA-ME
Sob o clarão geométrico
das luzes acantonadas
devora-me!
No fundo cristalino
das águas sussurrantes
devora-me!
Dentro da espiral infinda
da volúpia incontida
devora-me!
Poe entre as cores das orquídeas
dos jardins perfumados dos corpos
devora-me!
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imagem: pinterest